quarta-feira, 1 de maio de 2013

SÍNDROME DE BURNOUT - ESGOTAMENTO PROFISSIONAL


  • SÍNDROME DE BURNOUT - ESGOTAMENTO PROFISSIONAL

    A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

    Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Resenha filme Passageiros

 trabalho apresentado na disciplina de Estágio Básico III, ministrado pela professora Roseliane Marçal Pinto, na Faculdade Da Amazônia, na obtenção de notas e aprimorar o conhecimento.

Ismariane Lauret

  


Resenha filme Passageiros


Logo após um trágico acidente aéreo, a jovem psicóloga Claire é escolhida por seu chefe para acompanhar os sobreviventes do acidente. Enquanto ouve os relatos de todos e coleta informações do que pode ter acontecido Claire conhece Eric, o mais incompreensível de todos, e se sente atraída por ele. Mas Claire  é uma psicóloga e não pode ter qualquer envolvimento com ele a não ser profissional. No grupo Eric, e vice-presidente de uma companhia corretora de seguros e que, entre eles, é o mais eufórico e que parece estar disposto a levar ao pé da letra a ideia de viver intensamente a vida depois de ter nascido de novo.
O comportamento de Eric chama a atenção de Claire que decide se aprofundar nas análises com o paciente a fim de comprovar algumas de suas desconfianças. É quando a psicóloga cruza a linha e se envolve com ele. Insegura e com problemas familiares, Claire vê no renascimento de Eric uma oportunidade de, aos poucos, deixar o seu jeito metódico de lado e ser um pouco mais ousada, se permitindo pequenos prazeres, que fazem com que ela passe a ver seu relacionamento familiar de outro ponto de vista. Em meio a tudo isso, outros importantes fatores, como a insistência da companhia aérea em dizer que o acidente foi causado por falha humana, enquanto alguns dos sobreviventes alegam ter ouvido uma explosão, desconfiada   Claire busca até descobrir realmente o que aconteceu. Quando vê seu nome na lista dos passageiros, se desespera, e procura Eric, e Eric ajuda ela a descobrir que todos que estavam naquele voo estavam mortos.    
É um filme sobre espiritismo pra se pensar que estamos aqui de passagem e que a única coisa que levamos são os sentimentos sejam eles nobres ou não. A Claire levou o amor da irmã e a amizade de Eric que com certeza se tivessem sobrevivido se tornaria uma linda historia de amor, e o piloto, a culpa, ele não se perdoava por te deixado à cabine de comando quando o avião pegou fogo e provou o acidente.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário

trabalho apresentado para professora Roseliane Marçal Pinto, na disciplina de estagio básico III, na Faculdade da Amazônia. 
Ismariane lauret
Juliana Moura 
                  




A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário 

O enfoque principal da pesquisa contempla a trajetória percorrida entre a suspeita e a validação do abuso sexual infantil, partindo do discurso da criança e do discurso daqueles que a interrogam. A ausência de esclarecimentos e de produções cientificas favoreceu o desenvolvimento de uma representação social do abuso sexual infantil elaborada com base no conhecimento de censo comum e que se incorporou aos pensamentos preexistentes sobre a sexualidade. A exigência social e jurídica de posicionamento efetivo sobre a violência sexual contra criança transformou as representações sociais relacionadas a essa temática.
Assim ao atingir o âmbito da justiça as representações sociais da infância, da sexualidade e da violência, individualmente construídas individualmente construídas pelos operadores do direito serão também incorporadas ao grupo em sua atuação profissional. Na dependência de tais apresentações esta o trabalho dos profissionais que acolhem e encaminham a notificação do crime, buscando a verdade dos fatos e validando ou não o testemunho da vitima.
O Estatuto da Criança e do Adolescente no art. 2º parágrafo único, considera “(...) criança, para efeito desta lei a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Baseado no principio da doutrina da proteção integral da Organização da Nações Unidas (ONU) , tal estatuto oportuniza a criança um tratamento jurídico diferenciado e protetivo, garantindo-lhe direitos contra a exposição e o constrangimento.
A historia  contida em cada processo judicial não é apenas a do individuo que busca ou é forçado a buscar o serviço da justiça, mas também dos profissionais que nela atuam, como os conselhos tutelares, os delegados de policia, os Promotores de Justiça, os Juízes de direito, os médicos, os psicólogos e os assistentes sociais.
Ainda que a ênfase do trabalho esteja voltada para a criança e não para o adolescente, constatou-se que alguns processos chegaram à seção de psicologia para a elaboração da avaliação psicológica quando a ocorrência do crime já ultrapassara dois anos, de modo que a vítima que era criança na época do atentado, na data da entrevista, estava na adolescência.
Nos casos de abuso sexual infantil,  é chamado a atuar no contexto judiciário devido às dificuldades que o tema sugere, uma vez que o testemunho da criança é percebido como frágil é passível de sofrer sugestões ou induções dos adultos envolvidos.
Os danos psicológicos produzidos na vitima podem ser atribuídos tanto ás circunstancia em que aconteceu o atentado quanto ao contexto de intervenção ou por profissionais que foi submetido após a revelação (Almeida, 2013; Gabel, 1992; Machado, 2003; Volnovich, 2005).  Tal fato pode ser constatado nas avaliações psicológicas pela analise do discurso e das relações da vitima, durante as entrevistas psicológicas, não se descuidando de averiguar as circunstâncias em que ocorreu a denuncia.
A crença de que a experiência do abuso sexual causa danos psicológicos à criança interfere igualmente na intervenção jurídica, visto que se espera da vítima um conjunto de características padronizado pela literatura especializada, baseada nos padrões norte-americanos de conduta e, quando isso não é constatado, a tendência é desacredita-la.
Observou-se que as avaliações psicológicas somente foram validadas como prova técnica nos processos judiciais, quando constataram danos psicológicos ou reações potencializadas nas vitimas,ou mesmo quando ratificaram os depoimentos documentados nos autos processuais.
Os processos judiciais deixam claro que no âmbito judiciário, alem de toda a complexidade do testemunho da criança vitima de abuso sexual, há a necessidade da responsabilização penal do acusado. Assim, são evidentes as falhas nas práticas judiciárias relativas ao  do acolhimento do testemunho da criança, que urgem por mudanças beneficiarias tanto para a vitima como para os profissionais sem ferir a aplicabilidade da lei.
Dentro desse contexto, percebe-se que, na sala de audiências, é comum as crianças se mostrarem retraídas, pouco receptivas e com discurso lacônico, bem como nas Delegacias de Policia se revelaram assustadas e pouco elucidativas diante da intensidade dos interrogatórios e da presença de varias pessoas. A participação do psicólogo nesses procedimentos é fundamental para a oferta de uma escuta especializada e protetiva porque, conforme Volnovich (2005), mesmo com a criança provida de direito à participação nos assuntos relativos à sua vida, há uma tendência dos adultos em desconsiderar tal fato, o que dificulta ainda mais a maneira como se preparam para ouvi-la. Aceitar que  criança possui percepção e opinião sobre as pessoas e os acontecimentos de sua vida é o primeiro passo para compreende-la e oferecer-lhe uma escuta adequada.

segunda-feira, 18 de março de 2013

TEMA: ARTE-TERAPIA NA TERCEIRA IDADE: BUSCA DA FELICIDADE, PRAZER, INTEGRAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE.


  Trabalho apresentado á Professora Roseliane Marçal Pinto, do curso de Psicologia, da Faculdade da Amazônia, como requisito parcial de nota e aprimorar os conhecimentos em Estágio Básico III.


acadêmicas:  Ismariane Laureti 
                     Juliana Moura Teixeira 
  



1.      INTRODUÇÃO

TEMA: ARTE-TERAPIA NA TERCEIRA IDADE: BUSCA DA FELICIDADE,
PRAZER, INTEGRAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE.

“A  arteterapia baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na atividade artística é terapêutico é enriquecedor da qualidade de vida das pessoas, tanto das que experiências de doença, traumas ou dificuldades de vida, como das que buscam desenvolvimento pessoal.
Por meio do criar em arte e do refletir sobe os processos e trabalhos artísticos resultantes, as pessoas podem ampliar o conhecimento de si, dos outros, aumentar sua autoestima, lidar melhor com sintomas, estresse e experiências traumáticas, desenvolver recursos físicos, cognitivos e emocionais e desfrutar do prazer vitalizado do fazer artístico.”
(Associação Americana de Arteterapia)


Diante das analises, pesquisas e estagio observacional na disciplina de Estagio Básico I, foi possível identificar a problemática existente na instituição a que foi submetido o estagio, CRAS (Centro de Referencia e Assistência Social), denominado uma unidade Pública Estatal Básica de atendimento e promoção de ações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS); Cuja primordial finalidade se obtém na possibilitarão do que diz respeito aos direitos do cidadão à rede de proteção social básica. Através do mesmo, haverá a exploração e discussão dos diferentes pontos acerca do processo terapêutico em conexão com a arte, denominado arteterapia, onde o objetivo essencial será proporcionar o reconhecimento de “si mesmo”, promovendo autoconhecimento e poder, para resgatar a autoestima e autoconfiança, na maioria das vezes ausentes na terceira idade.









2. PROBLEMATIZAÇÃO

Através da analise das razões que levam o idoso a perca de expressão de seus sentimentos, adquirindo ansiedade, inquietude, impaciência e angústia questiona-se se será possível resgatar sua autoestima e autoconfiança através da arteterapia?





3. JUSTIFICATIVA

A escolha do tema surgiu através de observações realizadas na disciplina de Estagio Básico I, onde pode ser notada a frequente baixa autoestima dos idosos em relação á faixa etária, acarretando com isso demasiados sintomas relacionados à ansiedade e impaciência, presumindo-se que, através da arte terapia, diminuem-se tais sintomas, proporcionando tranquilidade por meio da expressão espontânea e criativa que tal atividade desempenha acerca da vida desses individuo, isto é, através da liberdade expressão este idoso poderá de forma amena possibilitar a si mesmo oportunidades de relaxamento e criação.
A atividade será realizada em grupo e destinada essencialmente a idosos, a fim de proporcionar o trabalho coletivo, desenvolver a capacidade que os mesmos desconhecem, bem como, apresentar através do projeto à importância das atividades físicas nessa faixa etária, auxiliar a autoestima, resgatando com isso uma melhor disposição pela vida, valorizando suas experiências e oferecendo através dessa troca construtiva, suporte para compartilhar e expor os sentimentos de maneira dinâmica e espontânea.
Diante disso, trabalhar atividades artísticas como forma de construir uma  melhor compreensão acerca de tudo que ocorre e de como resolver tais situações de maneira saudável, é o ponto essencial que objetiva este projeto, onde através do mesmo, será possível  ajudar este idoso a reconhecer seus problemas e a redescobrir sua capacidade produtiva. O foco diferencial do projeto é a socialização, buscando reforçar a reflexão espontânea de experiências de vida e através dessas relações de cumplicidade e confiança, buscar-se-á uma melhora em sua qualidade de vida.











4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL:

Trabalhar e desenvolver a criatividade, bem como atividades físicas para idosos, auxiliando na autoestima, a fim de resgatar o prazer e disposição pela vida.

4.2 OBJETIVO ESPECIFICO:

v   Valorizar suas experiências e oferecer suporte para compartilhar os sentimentos e as emoções durante as vivências;
v   Promover socialização;
v   Possibilitar o reconhecimento de “si mesmo”, promovendo o resgate da autoconfiança;
v   Possibilitar a ampliação de percepção de seus problemas e necessidades, através das produções artísticas, permitindo a construção de recursos internos saudáveis para o enfrentamento do mesmo, a fim de solucioná-los;
v   Propor um espaço de criação e facilitação da comunicação verbal e não- verbal;
v   Proporcionar a comunicação de ideias e emoções;
v   Facilitar o diálogo das produções como forma de reduzir a ansiedade, buscando equilíbrio;




5.  PERCURSO METODOLÓGICO

5.1. NATUREZA: Qualitativa, ou seja, é desenvolvida de maneira descritiva, feita através de analise, tendo como foco primordial seu processo.
5.2. OBJETIVOS: descritivo, pelo qual se buscará conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir, apenas descrever o que ocorre.
5.3. PROCEDIMENTOS: estudo de caso é  um dos tipos de pesquisa qualitativa, cujo objeto é uma unidade que se analisa profundamente. Pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade
bem definida, como um programa, uma instituição, um sistema educativo,uma pessoa ou uma unidade  social. Visa conhecer o seu “como” e os seus “porquês”, evidenciando a sua unidade e identidade própria.
5.4. TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS: observação, onde existem dois tipos: Observação não estruturada, onde é realizada sem planejamento e controle anteriormente elaborados e observação estruturada, na qual se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos, sendo a ultima, o método pelo qual se baseia o projeto.
5.5. CAMPO DE ESTUDO: CRAS (Centro de Referencia e Assistência Social)
5.6. DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEM: A população deste estudo foram idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não institucionalizadas e residentes em Comodoro-MT.
5.7. CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS: Idosos na faixa etária de 60 anos ou mais.
5.8. PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS: Pesquisa documental centrada na analise da literatura sobre representação bibliográfica, juntamente com apoio da Instituição quanto à demanda existente para atividades relacionadas a essa faixa etária.
5.9. ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: Os dados serão apresentados em linguagem descritiva, com descrição do perfil dos idosos cadastrados na Instituição, com os seguintes dados: moradia, renda, ocupação, saúde, aspectos culturais, espirituais e capacidade funcional, entre outros.
6. MARCO TEÓRICO
Primeiramente vamos pensar na arte como forma de expressão do ser humano. Poderíamos supor que o homem das cavernas já utilizava a arte como meio de catarse, uma forma de colocar pra fora seus sentimentos e emoções. E muitas foram às manifestações de dor, angústias, luta, morte, vitórias e alegrias representadas nas paredes das cavernas, o que nos faz pensar em projeções do inconsciente representadas por imagens e símbolos. “A arte é quase tão antiga quanto o homem” Fischer (1971).
As artes em geral têm o poder de alcançar emoções profundas, como refere Brown (2000), elas podem mudar a maneira de sentir em relação ao mundo e a si mesmo. A arte terapia consegue examinar a forma de olha para si mesmo e para o mundo. Seja trabalhando com argila, palavras ou teclas de um piano, um artista constrói um mundo de símbolos que libera emoções e ideias. Todos os símbolos que representam todos os pensamentos e sentimentos. “Pessoalmente, considero a arte terapia uma ferramenta a mais para meu trabalho com psicoterapia”. Um processo terapêutico de utilização da arte, que inclui o relaxamento, meditação, pintura, modelagem, desenho, costura, dança, teatro, marionetes, enfim, toda representação artística. Pode ser utilizá-la em psicoterapia individual, de grupo, com diferentes idades e tipos psicológicos, facilitando o entendimento do sujeito desde a anamnese até o tratamento psíquico em si. É utilizada em escolas, organizações e na área clínica hospitais, consultórios, instituições psiquiátricas, etc. E também por profissionais da área da saúde, educação e artes.
O Trabalho com a arte terapia de abordagem Junguiana, sobre esta, aponta Philippini (2000), que Jung, começou a utilizar a arte como forma de tratamento na década de 20, quando pedia a seus pacientes que fizessem desenhos, representações de imagens de sonhos e de situações de conflitos. Para ele, essas representações simbolizavam o inconsciente individual ou o inconsciente coletivo. “Jung”, com essas práticas, cria o conceito de arquétipos que são formas instintivas de imaginar e de representar imagens. em sua obra, descreveu amplamente como, nas culturas mais diversas, etapas do processo de individuação eram codificadas em símbolos com temáticas similares e estas representações do inconsciente coletivo repetidas em mitos, contos, tradições religiosas, tratados alquímicos e ritos de passagem de locais geograficamente distantes. Estas imagens recorrentes em toda a humanidade reaparecem em sonhos, desenhos, pinturas, esculturas e nos símbolos produzidos através da imaginação ativa e nas técnicas de visualização e meditação. Psicologia e Arte: “Apesar de sua incomensurabilidade existe uma estreita conexão entre esses dois campos que pede uma análise direta. Essa relação baseia-se no fato de a arte, em sua manifestação, ser uma atividade psicológica e, como tal, pode e deve ser submetida a considerações de cunho psicológico; pois, sob este aspecto, ela, como toda atividade humana oriunda de causas psicológicas, é objeto da psicologia”.
Conforme Philippini (2000), a arte terapia resgata a promoção, a prevenção e a expansão da saúde. A arte terapia auxilia a resgatar desbloquear e fortalecer potenciais criativos, através de formas de expressão diversas, ademais facilita que cada um encontre, comunique e expanda o seu próprio caminho criativo e singular, favorecendo a expressão, a revelação e o reconhecimento do mundo interno e inconsciente. Destaca ainda, que em arte terapia com abordagem Junguiana, o caminho será fornecer suportes materiais adequados para que a energia psíquica plasme símbolos em criações diversas. Estas produções simbólicas retratam múltiplos estágios da psique, ativando e realizando a comunicação entre inconsciente e consciente. Este processo colabora para a compreensão e resolução de estados afetivos conflitivos, favorecendo a estruturação e expansão da personalidade através do processo criativo.
Relata Valladares (2003), que a arte terapia é uma prática terapêutica que trabalha com a intersecção de vários saberes, como educação, saúde e ciência, buscando resgatar a dimensão integral do homem. A arte se propõe a algo pessoal e única, e expressa à linguagem do inconsciente. Segundo Valladares (2003), a arte terapia na teoria Junguiana, propicia o fornecimento de materiais expressivos diversos e adequados para a criação de símbolos presentes no universo imagético singular de cada cliente, universo que se traduz em produções simbólicas que retratam estruturas psíquicas internas do inconsciente pessoal e coletivo. A arte terapia facilita a entrada no psiquismo humano por infinitas possibilidades da arte e através da linha Junguiana o surgimento dos símbolos abre caminho para o trabalho do arte terapeuta. E finalmente é importante lembrar que somente psicólogos ou psiquiatras com formação em psicoterapia poderão utilizar a arteterapia na psicoterapia, sobre isto, Païn (1996), sublinha que a arte em psicoterapia é realizada, sobretudo, por profissionais específicos da psicologia. Normalmente, neste processo, considera-se a atividade plástica secundária, pois o efeito terapêutico sobrevém somente das trocas verbais em torno do conteúdo da obra. Utiliza-se a expressão plástica, neste caso, como meio de atender a comunicação verbal ou como a única maneira de estabelecer uma comunicação, caso em que a representação simbólica é ignorada. 
A Arte terapia aplicada aos idosos permite que as potencialidades criativas deles se desenvolvam, possibilitando que a pessoa se descubra, se reconheça, amplie enriqueça seu mundo interno por meio de variados recursos expressivo e segue de encontro com a orientação da política de saúde do idoso. Pela Arte terapia, a criação artística serve como ponte de acesso ao mundo interno do paciente. Um trabalho que visa à prevenção ou tratamento de distúrbios mentais. As áreas de aplicação da Arte terapia com idosos podem ser na educação, na educação especial, na área social, na área hospitalar, na estimulação essencial, na reabilitação motora, entre outras. Os grupos de atendimento podem ser individuais, grupais, familiares, ou outros (VALLADARES, 2001, LIMA 2007).





7. CRONOGRAMA  
O projeto será desenvolvido na instituição CRAS (centro de referencia assistente social), no período de 20hs curriculares, sendo da seguinte forma:

Março
Apresentação do projeto à instituição.
 Inicio das atividades com idosos, iniciando com palestra referente ao tema proposto.

Abril
Atividades diferenciadas, tais como: Dinâmicas e confecções de instrumentos artesanais.
 Apresentação de filme, com o objetivo de fundamentar o objetivo proposto com participantes, levando-os a uma reflexão acerca do envelhecimento saudável.

Maio
Conversa informal, realizada através de dinâmicas, a fim de propor a socialização entre os participantes, levando-os a uma reflexão espontânea de experiências de vida; Musica, a fim de proporcionar a expressão corporal e movimentos físicos para proporcionar o distanciamento com as preocupações e angustias diária, através disso o reconhecimento de “si mesmo” possibilitando o resgate da autoconfiança.
Julho
Propor através do ambiente (sala de atividades) um espaço de criação, comunicação de ideias, diálogo das produções, forma de reduzir a ansiedade, buscando equilíbrio.
Apresentação dos trabalhos realizados para a instituição; Confraternização com exposição dos trabalhos dos participantes para a comunidade, proporcionando através dessas atividades a socialização entre ambos e a compreensão acerca de tudo que já foi trabalhado.


Agosto
Atividades físicas com o auxilio de profissionais da área, musica, dança, auxiliando na autoestima, resgatando o prazer e a disposição pela vida.
Dinâmicas relacionadas à socialização, a fim de reforçar a reflexão espontânea de experiências de vida através dessas relações de cumplicidade e confiança, buscando uma melhora em sua qualidade de vida.

Setembro

Confecções de quadros através de técnicas artísticas diferenciadas relacionadas à textura, recorte-colagem, pintura e modelagem;
Término das atividades, encerramento com palestras em agradecimento ao apoio da instituição, dos participantes e seus familiares. Encerramento do estagio. Produção do relatório final.




8.Referencias 
PHILIPPINI.ÂNGELA. Arte-terapia. Imagens da Transformação. Rio de Janeiro: Clinica Pomar, 2002.
Disponível em:  http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000025/00002555.PDF >.Acesso em 06 de Setembro/2012.
VALLADARES, A. C. A. Arte terapia no resgate do envelhecimento saudável. Jornada goiana de arte terapia. Goiânia. 2008.
PAIN. S.JARREAU. G. terapia e pratica de arte terapia. A compreensão do sujeito. Porto Alegre, 2001
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/74945885/Arteterapia-Com-Idosos >.Acesso em 03 de Setembro/2012.
PAIN. S. JARREAU. Teoria e Técnica da Arte-Terapia. A compreensão do sujeito.  Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v14n3/v14n3a11.pdf Acesso em: 03/setembro/2012
LIMA. COSTA. M.BARRETO. S. Condições de saúde e capacidade funcional do idoso brasileiro. Pesquisa nacional por amostra de arte em domicilio 2003.
JUNG. C.G. Espírito na arte e na ciência. Petrópolis RJ, 1985.  
 Acesso em: 30/agosto/2012
FISCHER. E. A necessidade da arte. Rio de janeiro1976. 
Acesso em: 08/novembro/2012
FISCHER. E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro. 1971.
Acesso em: 10/novembro/2012
       9. ORÇAMENTO DOS GASTOS



                                       Materiais de consumo
        Especificação
        UN
QT
CUSTO R$
PAPEIS DE DOBRADURA
0,50
10
5,00
CARTOLINAS
0,80
10
8,00
CX TITA GUAGE
3,50
05
17,50
PINCEIS
2,50
05
25,00
COLAS
1,25
05
6,25
TESOURAS
1,80
05
9,00
TECIDOS
6,40
05
32,50

TOTAL=103,25

sexta-feira, 15 de março de 2013

INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais


Trabalho apresentado á Professora Roseliane Marçal Pinto, do curso de Psicologia, da Faculdade da Amazônia, como requisito parcial de nota e aprimorar os conhecimentos em Estágio Básico III.

Acadêmicas: Andreza
                       Angela Maria Razzine Gonçalves
                       Ismariane Lauret
                       Juliana Moura Teixeira
                       Natalí Cintia dos Santos

 

 

INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais

Resumo – 3ª Série do Ensino Fundamental

Paula e Simone fazem parte dos colaboradores de uma instituição escolar, sendo que Paula tem 32 anos e possui graduação em Pedagogia e cuja sua responsabilidade é lecionar História, Português e Geografia. E Simone leciona apenas Matemática.

A rotina da sala de aula de Paula dá início 15 minutos após o intervalo, e era necessário a professora aguardar que os alunos trocassem de sala, pois cada sala é respectiva de uma matéria específica. É válido ressaltar que no momento em que os alunos retornavam à sala já havia conteúdo na lousa. Durante a realização das atividades, a professora observava individualmente o andamento das tarefas realizadas pelos alunos, e ao final ela corrigia as atividades.

A relação entre os alunos é considerado natural, pois existem os laços de amizade e também de desavenças.

Uma das maiores queixas de Paula, diz respeito à concentração dos alunos, principalmente quando chegam muitos eufóricos após o intervalo. Dessa forma, a professora passa a ter certa cobrança sobre os alunos, exigindo silêncio e permanência das crianças nas carteiras.

                                                

INTERVENÇÃO

- Propôr a permanência das técnicas de relaxamento com os alunos;

- Propôr mais criatividade com relação à metodologia de ensino e didática da professora. Exemplo: a forma do ensino com mais acessibilidade ao aluno, incluindo dinâmicas para uma melhor absorção do conteúdo. Assim como, áudio-visual, debates em sala, e etc.

- Propôr técnicas de reforçamento sobre os alunos, com o intuito motivacional. Exemplo: cartazes com desenhos de rostinhos felizes, estrelinhas, etc.